sexta-feira, 13 de abril de 2012

Feijoada na Páscoa, para mudar um pouco a tradição!

Cada um possui sua crença religiosa e algumas pessoas seguem a tradição de manterem-se livres do consumo de carne por 40 dias, período que para os católicos é denominado Quaresma. Após seguir com afinco essa dura missão para um carnívoro, nada melhor que comemorar o domingo de Páscoa com uma deliciosa feijoada, na companhia de amigos muito especiais.
Determinado o cardápio do dia, o melhor a fazer é seguir rumo às compras e abastecer a dispensa com os ingredientes para deixar o prato, que já é bom, ainda melhor!
Encontrei um box, no Mercadão, que vende os insumos para uma feijoada perfeita: carnes especialíssimas, tenras, com pouca gordura excedente. O atendente, muito solícito e experiente logo iniciou as contas do quanto de carne e feijão seria necessário para se fazer uma feijoada para 20 pessoas. É só escolher o tipo de feijoada que se quer fazer (completa ou "light") que ele rapidamente separa e pesa os produtos. Além das carnes perfeitas, o feijão também é digno de muitos elogios, pois além dos grãos serem perfeitos, seu cozimento é muito mais rápido do que o feijão, de marca conhecida, comprado no supermercado.
Ingredientes comprados, receita escolhida...mãos à obra!
Em outra oportunidade, fiz uma feijoada para 40 pessoas e segui a receita do Bolinha. O resultado foi ótimo e por isso, resolvi repetir a dose.
Abaixo, segue a receita com algumas alterações por minha conta:

Ingredientes

- 200 g de carne seca bovina
- 200 g de costela de porco salgada ou defumada
- 200 g de pé de porco salgado
- 100 g de rabo de porco salgado
- 100 g de orelha de porco salgada
- 150 g de lombo de porco defumado ou salgado
- 100 g de paio
- 100 g de linguiça portuguesa
- 100 g de língua de boi defumada
- 50 g de bacon
- 900 g de feijão preto
- 200 g de cebola picada (para o tempero do feijão)
- 100 g de alho picado (para o tempero do feijão)
- 6 folhas de louro (para o tempero do feijão)
- 2 laranjas com casca (bem lavadas)

Modo de preparo

Limpar bem as carnes salgadas
Tirar o excesso de gorduras e nervuras
Limpar os pêlos e colocá-las de molho em água por 24 horas, trocando-a de  três a quatro vezes durante este período.
Ferver as carnes salgadas em peças inteiras, durante mais ou menos 20 minutos em fogo forte. Jogar a água fora, pois nela está todo o excesso de gordura.

Colocar as carnes para cozinhar de forma definitiva, já com o feijão, as folhas de louro e as laranjas cortadas em metades, na seguinte ordem: carne seca, pé e orelha. 
Meia hora depois colocar a língua, o rabo e a costela.
Meia hora depois, colocar o lombo, a linguiça, o paio e o bacon, tendo o cuidado de retirar e desprezar, durante todo o cozimento, a gordura que for subindo à superfície.

Em uma frigideira, dourar o bacon e na gordura que foi liberada por ele, dourar bem a cebola e o alho, reservar. Retirar as metades das laranjas. Colocar o refogado na panela do cozimento, junto com as últimas carnes para cozinhar. 

Após duas horas começar a testar o grau de cozimento das carnes com o garfo, pois nem todas chegam ao grau de maciez ao mesmo tempo. Retirar e reservar as que já estiverem no ponto.

Quando todas as carnes e o feijão estiverem no ponto, retirar da panela e cortar as carnes em pedaços pequenos para servir. Voltar para a panela com o feijão e cozinhar por mais 10 a 15 minutos em fogo brando.

Servir com os acompanhamentos da preferência, no meu caso, couve refogada, arroz branco, farofa e "molho vinagrete" e uma pimentinha. 

Essa receita serve 6 pessoas.

No meu caso, comprei 8 Kg de carnes e 2,5 Kg de feijão, conforme orientação dada pelo atendente do box do Mercadão.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Nat! Perdão, não deu pra evitar....rs

Ao ler esse post, com certeza, minha comadre ficará uma fera, já que ele foi inspirado num cara que ela não gosta muito...Felipe Bronze.
Tenho que concordar com ela, que realmente não foi ele quem inventou o catchup de goiaba, pois eu mesma já tinha comprado o condimento muito antes da "invenção" de nosso colega.
Não tiro o mérito do chef, afinal, pelo menos ele reproduziu em casa algo que não é muito fácil de se achar no mercado e comer algo assim, feito por nós, é algo que nos dá orgulho de sermos chefs.
Mas atenção: Felipe Bronze não inventou a roda!!! Como já disse: esse produto já existia e era comercializado em escala industrial.

Bem....Indo ao assunto propriamente dito....

Outro dia, assisti ao programa do já citado chefe e vi uma receita curiosa: peito de frango empanado com granola e frito em azeite acompanhado de viangrete de açaí com guaraná e talharim de palmito pupunha.
Na verdade, uma releitura da tão conhecida combinação eleita pelos adeptos da vida saudável.
Achei, no mínimo, inusitada a ideia e em acordo com meu marido, esse se tornou o menu para o almoço do domingo em nossa casa.
Não achei a receita em site algum, portanto, me vali apenas da memória visual ao observar o chef preparando o prato (ai! que meda!!!!).
No final, não é que ficou muito bom mesmo? Uma delícia de prato e como diria meu professor: "Uma explosão de sabores!"

      Nat, tenho que dar o braço a torcer: a ideia dele foi boa!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Maçãs...

Doces que levam: maçãs, canela e açúcar, particularmente, fazem parte da minha preferência em matéria de sobremesas.

Para matar a minha vontade de comer algo com esses ingredientes, resolvi preparar a receita que está na "Apostila de Luzinete Veiga" da revista "Receita Minuto" deste mês.

O resultado do meu Strudel de maçã foi esse:



Segue a receita:

MASSA:

250g de farinha de trigo
1 colher (s) açúcar
1 pitada de sal
50g de margarina (em todas as receitas faço substituição por manteiga)
1 ovo
água o suficiente para dar ponto

RECHEIO:

5 maçãs sem casca e picadas
1/2 xícara de açúcar
canela em pó a gosto
uvas passas sem sementes a gosto
açúcar de confeiteiro e canela em pó para polvilhar

MODO DE PREPARO

MASSA:
1- Misturar a farinha, o açúcar, o sal, a manteiga e o ovo batido.
2- Trabalhar a massa, acrescentando água aos poucos, até obter uma massa macia e elástica.
3- Pincelar com óleo e deixa descansar por 30 minutos. (eu optei por não acrescentar mais gordura à massa e a envolvi em filme plástico apenas).

RECHEIO:

Misturar os ingredientes e reservar.

MONTAGEM:

1- Abrir a massa com um rolo em superfície enfarinhada.
2- Distribuir o recheio e enrolar como rocambole, fechando as pontas, para que o recheio não extravase.
3- Assar em forno 180 graus, preaquecido, por 40 minutos.
4- Polvilhar, com ajuda de uma peneira, açúcar de confeiteiro e canela.

BALANÇO DA RECEITA:

- massa fácil de fazer e de ser trabalhada;
- é possível abri-la finamente, sem que ela fure;
- recheio muito simples e  prático.
- resultado: sobremesa de rápido preparo, bonita apresentação e muito saborosa.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Feliz Ano Novo!


Acho que já passou tempo mais que suficiente...

Depois das festas de final de ano, festas de aniversário na familia e muito confete e serpentina, já está mais do que na hora de iniciarmos 2010.

Agora, é colocar a mão na massa e produzir.



sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Camaleão!


Esse blog, em breve, terá sua cara mudada e espero que para melhor.

Minha nova proposta é a seguinte: estou mudando de emprego e virando de vez a página da área da saúde (espero que isso ocorra mesmo, rs) e me enveredando pelos doces caminhos da confeitaria.
Sendo assim, criei um blog que servirá de base para meu novo empreendimento e esse aqui será o "apoio" do outro blog.

Dessa forma, "Entre cups e cakes" será o palco e ""Quitutes e curiosidades" servirá de bastidores do mundo encantado da doçura e de outras delicias.

Espero que seja divertido poder participar dessa aventura gastronômica. Já que a vida é um show, então, mãos à obra...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Isso é comfort food!



Estive pensando sobre o blog e amadurecendo a ideia de postar "receitas de família". Tanto, que já pedi para meus entes queridos as receitas que mais povoavam as mesas de minhas avós, para que elas possam estar aqui, permanentemente vivas na memória e no paladar.
Essa sessão "revival" de comes e bebes tem o nome de "comfort food".
Pratos que são típicos de uma família e que, geralmente, passam de geração para geração e que para nós, traz a deliciosa lembrança da infância, hoje recebem esse carinhoso nome.
Reproduzir essas receitas e poder "devorá-las" faz com que estejamos, mesmo que momentaneamente, religados ao passado e confortados por uma memória repleta de odores, sabores e vivências que não voltam , mas que são deliciosos de serem relembrados!

domingo, 20 de setembro de 2009

Caçadores da receita perdida!

Estava pensando no que fazer para o almoço e num relance eis que surge a ideia: Torta de milho verde!

Em casa, minha mãe guardava com afinco todas os exemplares da "Almoço & Jantar" e de um deles, reproduzi a receita de uma torta de milho que ficava muito gostosa e com uma casquinha crocante.
Desde aquela época, muitas coisas aconteceram e as revistas não estiveram mais ao alcance das minha mãos, que naquele momento estavam ávidas por produzir minha principal refeição do dia.
Porém, tenho uma amiga inseparável: a net. Consigo nela praticamente tudo que preciso, inclusive a receita perdida!
Fiz a torta, seguindo as orientações, mas claro que dei meu toque, já que uma das minhas "cartas na manga" é adaptar a receita e ver qual o resultado obtido.
Não é que ficou uma delicia e com cheirinho de nostalgia no ar...Além do gostinho, que me lembra os velhos tempos!



E foi assim que essa gostosura ficou!

Segue a receita para e espero que seja útil para os famintos de plantão:

MASSA:
1 xícara (chá) de margarina
sal a gosto
2 gemas
2 colheres (sopa) de leite
1 colher (café) de fermento em pó
farinha até dar ponto na massa ( até desgrudar das mãos e ficar de fácil manuseio)

Levar a massa da torta, disposta em forma de fundo removível, para asar em forno médio, previamente aquecido.
Ela deve ficar levemente dourada, lembrando que ela irá novamente ao forno para que o recheio seja cozido.

RECHEIO:
2 fatias de bacon finamente picadas
1/2 cebola cortada em cubos pequenos
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de leite
1 tablete (ou sachê) de caldo com o sabor de sua preferência
1 lata de milho verde, previamente escorrida
molho de pimenta a gosto
2 gemas
1 lata de creme de leite sem soro
cheiro verde picado, a gosto
2 claras em neve

Em uma panela, fritar o bacon. Acrescentar a cebola e deixar dourar.
Agregar a farinha de trigo e deixar que ela doure levemente. Amornar o leite e adiciona-lo à panela.
Em seguida, dissolver o caldo nessa mistura e logo após, desligar o fogo.
Acrescentar: o milho, o creme de leite, pimenta, as gemas, cheiro verde e deixar o recheio esfriar.
Quando estiver frio, acrescentar as claras em neve, delicadamente.

Cobrir a massa da torta com o recheio e salpicar por cima dele:
2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
1 colher (sopa) de farinha de rosca

Levar ao forno até que a casquinha fique dourada e o recheio consistente.